"Amor não resiste a tudo, não.
Amor é jardim.
Amor enche de erva daninha.
Amizade também, todas as formas de amor."
sexta-feira, 30 de julho de 2010
quinta-feira, 29 de julho de 2010
...Eu não entendo
"Eu trago o lixo para dentro
Eu abro a porta para estranhos
Eu cumprimento
Eu quero aquilo que não tenho
Eu tenho tanto a fazer
Eu faço tudo pela metade
Eu não não percebo
Eu falo muito palavrão
Eu falo muito mal
Eu falo muito mesmo sem saber o que estou falando
Eu falo muito bem, eu minto."
Eu abro a porta para estranhos
Eu cumprimento
Eu quero aquilo que não tenho
Eu tenho tanto a fazer
Eu faço tudo pela metade
Eu não não percebo
Eu falo muito palavrão
Eu falo muito mal
Eu falo muito mesmo sem saber o que estou falando
Eu falo muito bem, eu minto."
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Mais que a mim

Gostar de si como de ninguém.
Saber a essência de cada sentimento.Realismo na sua consciência.
Sentindo...Ausente da sociedade.
Sensibilizar o básico da vida.
Usufruir do sentimento até ter prazer.
Reagindo á sua natureza sentimental.
Reflectindo e admirando os seus sentidos.
Ter o ego cristalino e seguro de si mesmo.
Transparência e pureza nos seus sentidos.
Saber onde se encontra o clímax do sentimento.
Ter a paciência necessária aos seus atributos.
É não abdicar da sua concentração do momento.
Ter a intuição do termo do sentido do sentimento.
Ter a coragem de o sentimento de si, abordar os sentimentos da sua consciência.
Ter a ousadia de sentir, o que a sociedade não sente.
Construir alicerces para uma imensa sensibilidade.
Dominar o fascínio da sensibilidade alheia.
Meditar neles próprios para os fortalecer.
Ter uma clareza de expressão para diminuir a complexidade do sentimento em causa.
Respeitar as necessidades básicas de sentir o sentimento.
Induzir as emoções para sentimentos controlados.
Ter comportamentos adequados a cada tipo de sentimento.
Encontrar a estabilidade necessária no seu espaço sentido.
Senti-los como histórias sem palavras.
Depende da aprendizagem da emoção com a ajuda do corpo.
Com uma ligação obrigatória dos sentimentos ao corpo.
Procurar o substrato do sentimento de fundo e colocá-lo na consciência.
Limitar a inconsciência através do sentimento.
Transitando da inocência e da ignorância, para o conhecimento e para a pessoalidade.
Desenvolvendo um interesse por outros sentimentos e cultivando a arte de sentir.
Permanecer sempre convicta da sua subtileza sentimental.
Abordar com respeito a sua dignidade e estatura e com ternura pela sua fragilidade.
Ter conhecimento de que temos um sentimento.
Estar consciente da emoção e do sentimento que se estão a desenvolver.
Detectar os sentimentos que não são conscientes.
Construindo pontes entre a emoção e a consciência.
Colocando a emoção no corpo e a razão no sentimento.
Respeitando a distinção entre emoção e sentimento.
Observando um sentimento alheio, enquanto Consciente.
Encontrando o limiar que separa o ser do conhecer sentimental.
Conhecendo as circunstâncias que conduzem a uma emoção.
Confiando nas emoções, que são o barómetro do nosso bem-estar.
Suprimindo as emoções e conservar os sentimentos.
Educando as nossas emoções, reflectindo no insucesso de sentimentos anteriores.
Detectando as emoções de fundo que nos rodeiam.
Identificar as origens das Emoções.
Mostrando originalidade no momento e não esquecendo o anterior.
Evitando controlar o controlo dos sentimentos.
Confiando sempre na essência do seu próprio sentimento.
domingo, 25 de julho de 2010
"Envia alguém para me amar, eu preciso descansar nos braços de alguém, alguém que me mantenha longe da dor a salvo da chuva me dê um verão sem fim, tenho tanto medo do frio faz-me sentir envelhecendo antes do tempo. Quando minha alma curar-se dessa vergonha eu espero ter crescido com toda essa dor, Deus, estou fazendo tudo o que posso para me tornar uma mulher melhor, pega leve com minha consciência pois não é culpa minha embora eu saiba que sempre fui ensinado a assumi-la. Eu descanso confiante de que meus anjos conterão minhas lágrimas e me levarão daqui pondo fim a minha dor...
Ao encontrar o amor que te faz sentir em casa você verá o amor por todo lado. Sei que as vezes as pessoas quebram a cara feio, mas o amor está por todo lado."
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Do lado de cá
Se a vida às vezes dá uns dias de segundos cinzase o tempo tic taca devagar
Ponha o teu melhor vestido, brilha teu sorriso
Vem pra cá,
Se a vida muitas vezes só chuvisca, só garoa e tudo não parece funcionar
Deixe esse problema a toa, pra ficar na boa
Vem pra cá
Do lado de cá, a vista é bonita
A maré é boa de provar
Do lado de cá, eu vivo tranquila
E o meu corpo dança sem parar
Do lado de cá tem música, amigos e alguém para amar
Do lado de cá
A vida é agora, vê se não demora.
Pra recomeçar é só ter vontade de felicidade pra pular
Ponha o teu melhor vestido, brilha teu sorriso
Vem pra cá,
Se a vida muitas vezes só chuvisca, só garoa e tudo não parece funcionar
Deixe esse problema a toa, pra ficar na boa
Vem pra cá
Do lado de cá, a vista é bonita
A maré é boa de provar
Do lado de cá, eu vivo tranquila
E o meu corpo dança sem parar
Do lado de cá tem música, amigos e alguém para amar
Do lado de cá
A vida é agora, vê se não demora.
Pra recomeçar é só ter vontade de felicidade pra pular
"Quando caminho pela rua lado a lado com você
Me deixas louca
E quando escuto o som alegre do teu riso
Que me dá tanta alegria, me deixas louca
Me deixas louca quando vejo mais um dia
Pouco a pouco entardecer
E chega a hora de ir pro quarto e escutar
As coisas lindas que começas a dizer
Me deixas louca
Quando me pedes por favor que nossa lâmpada se apague
Me deixas louca
Quando transmites o calor de tuas mãos
Pro meu corpo que te espera e deixas louca
E quando sinto que teus braços se cruzaram em minhas costas
Desaparecem as palavras, outros sons enchem o espaço
Você me abraça, a noite passa
E me deixas louca..."
Me deixas louca
E quando escuto o som alegre do teu riso
Que me dá tanta alegria, me deixas louca
Me deixas louca quando vejo mais um dia
Pouco a pouco entardecer
E chega a hora de ir pro quarto e escutar
As coisas lindas que começas a dizer
Me deixas louca
Quando me pedes por favor que nossa lâmpada se apague
Me deixas louca
Quando transmites o calor de tuas mãos
Pro meu corpo que te espera e deixas louca
E quando sinto que teus braços se cruzaram em minhas costas
Desaparecem as palavras, outros sons enchem o espaço
Você me abraça, a noite passa
E me deixas louca..."
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Coração e mundo
"Eu sou à esquerda de quem entra.
E estremece em mim o mundo.
(...) Sou caleidoscópica: fascinam-me
As minhas mutações faiscantes que
Aqui caleidoscopicamente registro.
Sou um coração batendo no mundo."
E estremece em mim o mundo.
(...) Sou caleidoscópica: fascinam-me
As minhas mutações faiscantes que
Aqui caleidoscopicamente registro.
Sou um coração batendo no mundo."
Da observação
"Não te irrites, por mais que te fizerem...
Estuda, a frio, o coração alheio.
Farás, assim, do mal que eles te querem,
Teu mais amável e sutil recreio..."
Estuda, a frio, o coração alheio.
Farás, assim, do mal que eles te querem,
Teu mais amável e sutil recreio..."
Só as mães são felizes
"Você nunca ouviu falar em maldição
nunca viu um milagre
nunca chorou sozinha num banheiro sujo
nem nunca quis ver a face de Deus."
nunca viu um milagre
nunca chorou sozinha num banheiro sujo
nem nunca quis ver a face de Deus."
Cazuza
Hás de ver
No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas
que o vento não conseguiu levar:
um estribilho antigo
um carinho no momento preciso
o folhear de um livro de poemas
o cheiro que tinha um dia o próprio vento...
que o vento não conseguiu levar:
um estribilho antigo
um carinho no momento preciso
o folhear de um livro de poemas
o cheiro que tinha um dia o próprio vento...
Lua adversa
"Tenho fases, como a lua
Fases de andar escondida,
Fases de vir para a rua...
Perdição da minha vida!
Perdição da vida minha!
Tenho fases de ser tua,
Tenho outras de ser sozinha.
Fases que vão e vêm,
No secreto calendário que
Um astrólogo arbitrário inventou
Para meu uso. E roda a melancolia
Seu interminável fuso!
Não me encontro com ninguém
(tenho fases como a lua...)
No dia de alguém ser meu não
É dia de eu ser sua...
E, quando chega esse dia,
O outro desapareceu..."
Fases de andar escondida,
Fases de vir para a rua...
Perdição da minha vida!
Perdição da vida minha!
Tenho fases de ser tua,
Tenho outras de ser sozinha.
Fases que vão e vêm,
No secreto calendário que
Um astrólogo arbitrário inventou
Para meu uso. E roda a melancolia
Seu interminável fuso!
Não me encontro com ninguém
(tenho fases como a lua...)
No dia de alguém ser meu não
É dia de eu ser sua...
E, quando chega esse dia,
O outro desapareceu..."
Dois ou três almoços, uns silêncios.

"Há alguns dias, Deus — ou isso que chamamos assim, tão descuidadamente, de Deus —, enviou-me certo presente ambíguo: uma possibilidade de amor. Ou disso que chamamos, também com descuido e alguma pressa, de amor. E você sabe a que me refiro.
Antes que pudesse me assustar e, depois do susto, hesitar entre ir ou não ir, querer ou não querer — eu já estava lá dentro. E estar dentro daquilo era bom. Não me entenda mal — não aconteceu qualquer intimidade dessas que você certamente imagina. Na verdade, não aconteceu quase nada. Dois ou três almoços, uns silêncios. Fragmentos disso que chamamos, com aquele mesmo descuido, de "minha vida". Outros fragmentos, daquela "outra vida". De repente cruzadas ali, por puro mistério, sobre as toalhas brancas e os copos de vinho ou água, entre casquinhas de pão e cinzeiros cheios que os garçons rapidamente esvaziavam para que nos sentíssemos limpos. E nos sentíamos.
Por trás do que acontecia, eu redescobria magias sem susto algum. E de repente me sentia protegido, você sabe como: a vida toda, esses pedacinhos desconexos, se armavam de outro jeito, fazendo sentido. Nada de mal me aconteceria, tinha certeza, enquanto estivesse dentro do campo magnético daquela outra pessoa. Os olhos da outra pessoa me olhavam e me reconheciam como outra pessoa, e suavemente faziam perguntas, investigavam terrenos: ah você não come açúcar, ah você não bebe uísque, ah você é do signo de Libra. Traçando esboços, os dois. Tateando traços difusos, vagas promessas.
Nunca mais sair do centro daquele espaço para as duras ruas anônimas. Nunca mais sair daquele colo quente que é ter uma face para outra pessoa que também tem uma face para você, no meio da tralha desimportante e sem rosto de cada dia atravancando o coração. Mas no quarto, quinto dia, um trecho obsessivo do conto de Clarice Lispector "Tentação" na cabeça estonteada de encanto: "Mas ambos estavam comprometidos. Ele, com sua natureza aprisionada. Ela, com sua infância impossível". Cito de memória, não sei se correto. Fala no encontro de uma menina ruiva, sentada num degrau às três da tarde, com um cão basset também ruivo, que passa acorrentado. Ele pára. Os dois se olham. Cintilam, prometidos. A dona o puxa. Ele se vai. E nada acontece.
De mais a mais, eu não queria. Seria preciso forjar climas, insinuar convites, servir vinhos, acender velas, fazer caras. Para talvez ouvir não. A não ser que soprasse tanto vento que velejasse por si. Não velejou. Além disso, sem perceber, eu estava dentro da aprendizagem solitária do não-pedir. Só compreendi dias depois, quando um amigo me falou — descuidado, também — em pequenas epifanias. Miudinhas, quase pífias revelações de Deus feito jóias encravadas no dia-a-dia.
Era isso — aquela outra vida, inesperadamente misturada à minha, olhando a minha opaca vida com os mesmos olhos atentos com que eu a olhava: uma pequena epifania. Em seguida vieram o tempo, a distância, a poeira soprando. Mas eu trouxe de lá a memória de qualquer coisa macia que tem me alimentado nestes dias seguintes de ausência e fome. Sobretudo à noite, aos domingos. Recuperei um jeito de fumar olhando para trás das janelas, vendo o que ninguém veria.
Atrás das janelas, retomo esse momento de mel e sangue que Deus colocou tão rápido, e com tanta delicadeza, frente aos meus olhos há tanto tempo incapazes de ver: uma possibilidade de amor. Curvo a cabeça, agradecido. E se estendo a mão, no meio da poeira de dentro de mim, posso tocar também em outra coisa. Essa pequena epifania. Com corpo e face. Que reponho devagar, traço a traço, quando estou só e tenho medo. Sorrio, então. E quase paro de sentir fome."
Antes que pudesse me assustar e, depois do susto, hesitar entre ir ou não ir, querer ou não querer — eu já estava lá dentro. E estar dentro daquilo era bom. Não me entenda mal — não aconteceu qualquer intimidade dessas que você certamente imagina. Na verdade, não aconteceu quase nada. Dois ou três almoços, uns silêncios. Fragmentos disso que chamamos, com aquele mesmo descuido, de "minha vida". Outros fragmentos, daquela "outra vida". De repente cruzadas ali, por puro mistério, sobre as toalhas brancas e os copos de vinho ou água, entre casquinhas de pão e cinzeiros cheios que os garçons rapidamente esvaziavam para que nos sentíssemos limpos. E nos sentíamos.
Por trás do que acontecia, eu redescobria magias sem susto algum. E de repente me sentia protegido, você sabe como: a vida toda, esses pedacinhos desconexos, se armavam de outro jeito, fazendo sentido. Nada de mal me aconteceria, tinha certeza, enquanto estivesse dentro do campo magnético daquela outra pessoa. Os olhos da outra pessoa me olhavam e me reconheciam como outra pessoa, e suavemente faziam perguntas, investigavam terrenos: ah você não come açúcar, ah você não bebe uísque, ah você é do signo de Libra. Traçando esboços, os dois. Tateando traços difusos, vagas promessas.
Nunca mais sair do centro daquele espaço para as duras ruas anônimas. Nunca mais sair daquele colo quente que é ter uma face para outra pessoa que também tem uma face para você, no meio da tralha desimportante e sem rosto de cada dia atravancando o coração. Mas no quarto, quinto dia, um trecho obsessivo do conto de Clarice Lispector "Tentação" na cabeça estonteada de encanto: "Mas ambos estavam comprometidos. Ele, com sua natureza aprisionada. Ela, com sua infância impossível". Cito de memória, não sei se correto. Fala no encontro de uma menina ruiva, sentada num degrau às três da tarde, com um cão basset também ruivo, que passa acorrentado. Ele pára. Os dois se olham. Cintilam, prometidos. A dona o puxa. Ele se vai. E nada acontece.
De mais a mais, eu não queria. Seria preciso forjar climas, insinuar convites, servir vinhos, acender velas, fazer caras. Para talvez ouvir não. A não ser que soprasse tanto vento que velejasse por si. Não velejou. Além disso, sem perceber, eu estava dentro da aprendizagem solitária do não-pedir. Só compreendi dias depois, quando um amigo me falou — descuidado, também — em pequenas epifanias. Miudinhas, quase pífias revelações de Deus feito jóias encravadas no dia-a-dia.
Era isso — aquela outra vida, inesperadamente misturada à minha, olhando a minha opaca vida com os mesmos olhos atentos com que eu a olhava: uma pequena epifania. Em seguida vieram o tempo, a distância, a poeira soprando. Mas eu trouxe de lá a memória de qualquer coisa macia que tem me alimentado nestes dias seguintes de ausência e fome. Sobretudo à noite, aos domingos. Recuperei um jeito de fumar olhando para trás das janelas, vendo o que ninguém veria.
Atrás das janelas, retomo esse momento de mel e sangue que Deus colocou tão rápido, e com tanta delicadeza, frente aos meus olhos há tanto tempo incapazes de ver: uma possibilidade de amor. Curvo a cabeça, agradecido. E se estendo a mão, no meio da poeira de dentro de mim, posso tocar também em outra coisa. Essa pequena epifania. Com corpo e face. Que reponho devagar, traço a traço, quando estou só e tenho medo. Sorrio, então. E quase paro de sentir fome."
terça-feira, 20 de julho de 2010
Miedo
Tenho medo de gente e de solidão
Tenho medo da vida e medo de morrer
Tenho medo de ficar e medo de escapulir
Tenho medo de acender e medo de apagar
Tenho medo de esperar e medo de partir
Tenho medo de correr e medo de cair
O medo é uma linha que separa o mundo
O medo é uma casa aonde ninguém vai
O medo é como um laço que se aperta em nós
O medo é uma força que não me deixa andar
Tenho medo de parar e medo de avançar
Tenho medo de amarrar e medo de quebrar
Tenho medo de exigir e medo de deixar
O medo é uma sombra que o temor não desvia
O medo é uma armadilha que pegou o amor
O medo é uma chave, que apagou a vida
O medo é uma brecha que fez crescer a dor
Medo de olhar no fundo
Medo de dobrar a esquina
Medo de ficar no escuro
De passar em branco, de cruzar a linha
Medo de se achar sozinho
De perder a rédea, a pose e o prumo
Medo de pedir arrego, medo de vagar sem rumo
Medo estampado na cara ou escondido no porão
O medo circulando nas veias
Ou em rota de colisão
O medo é do Deus ou do demo
É ordem ou é confusão
O medo é medonho, o medo domina
O medo é a medida da indecisão
Medo de fechar a cara
Medo de encarar
Medo de calar a boca
Medo de escutar
Medo de passar a perna
Medo de cair
Medo de fazer de conta
Medo de dormir
Medo de se arrepender
Medo de deixar por fazer
Medo de se amargurar pelo que não se fez
Medo de perder a vez
Medo de fugir da raia na hora H
Medo de morrer na praia depois de beber o mar
Medo... que dá medo do medo que dá
Tenho medo da vida e medo de morrer
Tenho medo de ficar e medo de escapulir
Tenho medo de acender e medo de apagar
Tenho medo de esperar e medo de partir
Tenho medo de correr e medo de cair
O medo é uma linha que separa o mundo
O medo é uma casa aonde ninguém vai
O medo é como um laço que se aperta em nós
O medo é uma força que não me deixa andar
Tenho medo de parar e medo de avançar
Tenho medo de amarrar e medo de quebrar
Tenho medo de exigir e medo de deixar
O medo é uma sombra que o temor não desvia
O medo é uma armadilha que pegou o amor
O medo é uma chave, que apagou a vida
O medo é uma brecha que fez crescer a dor
Medo de olhar no fundo
Medo de dobrar a esquina
Medo de ficar no escuro
De passar em branco, de cruzar a linha
Medo de se achar sozinho
De perder a rédea, a pose e o prumo
Medo de pedir arrego, medo de vagar sem rumo
Medo estampado na cara ou escondido no porão
O medo circulando nas veias
Ou em rota de colisão
O medo é do Deus ou do demo
É ordem ou é confusão
O medo é medonho, o medo domina
O medo é a medida da indecisão
Medo de fechar a cara
Medo de encarar
Medo de calar a boca
Medo de escutar
Medo de passar a perna
Medo de cair
Medo de fazer de conta
Medo de dormir
Medo de se arrepender
Medo de deixar por fazer
Medo de se amargurar pelo que não se fez
Medo de perder a vez
Medo de fugir da raia na hora H
Medo de morrer na praia depois de beber o mar
Medo... que dá medo do medo que dá
domingo, 18 de julho de 2010
"Essas imagens eram o mundo, que cozinhava em fogo brando dentro dela, sentada ali com os livros encantadores e seus títulos manicurados. Fermentava dentro dela, enquanto a menina olhava as páginas, com suas panças cheias até o gorgomilo de parágrafos e palavras.
Suas cretinas, pensou.
Suas cretinas encantadoras.
Não me façam feliz. Por favor, não me saciem nem me deixem pensar que alguma coisa boa pode sair disso. Olhem para meus machucados. Olhem para este arranhão. Estão vendo o arranhão dentro de mim? Estão vendo ele crescer bem diante dos seus olhos, me corroendo? Não quero ter esperança de mais nada..."
Suas cretinas, pensou.
Suas cretinas encantadoras.
Não me façam feliz. Por favor, não me saciem nem me deixem pensar que alguma coisa boa pode sair disso. Olhem para meus machucados. Olhem para este arranhão. Estão vendo o arranhão dentro de mim? Estão vendo ele crescer bem diante dos seus olhos, me corroendo? Não quero ter esperança de mais nada..."
terça-feira, 13 de julho de 2010
Egoísmo
Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades. Hoje sei que isso é... Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje chamo isso de... Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo. Hoje sei que o nome disso é... Respeito. Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama... Amor-próprio. Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é... Simplicidade. Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes. Hoje descobri a... Humildade. Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude. Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada. Tudo isso é... Saber viver!!!
domingo, 11 de julho de 2010
Chutei o balde
Preciso de um banho de novas emoções
Uma paixão louca cairia bem, daquelas que te tiram o fôlego e que no fundo seja a coisa mais verdade que você já viveu. Aquela paixão que te deixe com os pés fora do chão e que te conte segredos loucos, daqueles que você só ouve uma vez na vida. Uma paixão, aquela que da uma sacudida na sua vida e te tira todos os males, todas as pragas, todos os erros que te faça esquecer que amanhã é outro dia...
E que problemas estão por vim, eu procuro uma paixão daquela 'nunca vivida ou já vista, nem comentada' seja homem ou mulher, seja grande ou pequeno, seja branco ou negro, pobre ou rico... Só procuro uma paixão
Procura-se uma paixão!
Será que existe?
Uma paixão louca cairia bem, daquelas que te tiram o fôlego e que no fundo seja a coisa mais verdade que você já viveu. Aquela paixão que te deixe com os pés fora do chão e que te conte segredos loucos, daqueles que você só ouve uma vez na vida. Uma paixão, aquela que da uma sacudida na sua vida e te tira todos os males, todas as pragas, todos os erros que te faça esquecer que amanhã é outro dia...
E que problemas estão por vim, eu procuro uma paixão daquela 'nunca vivida ou já vista, nem comentada' seja homem ou mulher, seja grande ou pequeno, seja branco ou negro, pobre ou rico... Só procuro uma paixão
Procura-se uma paixão!
Será que existe?
sábado, 10 de julho de 2010
Love the way you lie
- Só vai ficar ai
E me ver queimar
Mas está tudo bem
Porque eu gosto
A forma como isso dói
Só vai ficar ai
E me ouvir chorar
Mas está tudo bem
Porque eu amo
O jeito que você mente
Eu amo o jeito que você mente
- Eu não posso te dizer o que realmente é
Eu só posso dizer-lhe como é o sentimento
E agora há uma faca de aço
Na minha traqueia
Eu não posso respirar
Mas eu ainda luto
Enquanto eu puder lutar
Enquanto o errado parecer certo
É como se eu estivesse em voo
Eu ofereço o amor
Bêbado para o ódio
É como se eu fosse cheirador de tinta
E eu amo ele por mais que eu sofro
Eu sufoco
Não posso quebrar a queda
Prestes a se afogar
Ela me ressuscita
Ela me odeia
E eu adoro isso
Espere
Onde você vai
Eu estou deixando você
Não, você não está
Volte
Nós estamos correndo de volta
Aqui vamos nós outra vez
É tão insano
Porque quando vai bem
Vai ótimo
Eu sou o Superman
Com o vento em sua bolsa
Ela é Lois Lane
Mas quando é mau
É horrível
Eu me sinto tão envergonhado
Eu durmo
Quem é esse cara
Eu nem sei seu nome
Eu coloquei as mãos sobre ele
Eu nunca vou abaixar tão baixo novamente
Eu acho que eu não conhecia minha própria força...
- Você já amou alguém tanto
Você mal consegue respirar
Quando você está com ele
Você encontra
E nenhum de vocês
Sequer sabem o que os atingiu
Tem aquela estranha sensação quente
Sim, os arrepios
Usado para pegá-los
Agora você está ficando farto
De olhar para ele
Você jurou que nunca bateria nele
Nunca faria nada para machuca-lo
Agora você está com outras caras
Vomitando veneno
E estas palavras
Ao cuspir em você
Você empurra
Puxam o cabelo um do outro
arranha, garra, cava ele
joga-lo para baixo
fixa-lo
Tão perdido nos momentos
Quando você está com ele
É a mania que as empresas
Controla ambos
Então eles dizem que é melhor
Para ir pelos seus caminhos diferentes
Acho que eles não conhecem você
Porque hoje
Isso foi ontem
Ontem acabou
É um dia diferente
Soa como discos quebrados
Jogando mais
Mas você prometeu a ela
Da próxima vez você vai mostrar moderação
Você não tem outra chance
A vida não é um jogo de Nintendo
Mas você mentiu de novo
Agora você começa a vê-la sair
Saindo pela janela
Acho que é por isso que eles chamam de vidraça...
Agora eu sei que dissemos coisas
Fizemos Coisas
Que não queríamos
E nós caímos para trás
Dentro dos mesmos padrões
Mesmas rotinas
Mas seu temperamento é tão ruim
Como o meu é
Você é a mesma que eu
Mas quando se trata de amor
Você está tão cega
Baby, por favor, volte
Não foi você
Baby, era eu
Talvez o nosso relacionamento
Não é tão louco quanto parece
Talvez seja isso que acontece
Quando um furacão encontra um vulcão
Tudo que sei é
Eu te amo demais
Para deixa-lá ir embora
Venha para dentro
Pegue suas malas ao da calçada
Você não ouve sinceridade
Na minha voz quando falo
Eu Disse que isso é minha culpa
Olhe-me no globo ocular
Da próxima vez que eu ficar chateado
Eu miro meu punho
Na parede seca
Da próxima vez
Não haverá próxima vez
Peço desculpas
Mesmo sabendo que são mentiras
Estou cansado dos jogos
Eu só quero ela de volta
Eu sei que eu sou um mentiroso
Se ela sempre tenta fugir novamente
Eu vou amarrá-la na cama
E colocar essa casa em fogo.
Só vai
domingo, 4 de julho de 2010
Stand by me
No domingo, fiz e vomitei minha refeição
Tenho muitas coisas para aprender
Disse eu vou e partirei algum dia
Antes que meu coração comece a queimar
(...) Então qual o problema com você?
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