quarta-feira, 30 de junho de 2010
[J.E]
Ou será que fui eu que ali entrei
Sem sequer pedir a menor licença?
Ela de batom caqui
Com os olhos olhava o quê? Eu não sei
Olhos de águas vindas
De outros oceanos
Ela me olhou - Quem?
Quem sabe com ela
Eu teria as tardes
Que sempre me passaram
Como imagens, como invenção.
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Uma Mensagem
Minha canção é amor, amor para aqueles que nunca o viram e assim se segue você não precisa ficar só, seu coração pesado é feito de pedra e é muito difícil enxergar com clareza, você não precisa ficar sozinha e eu não vou retirar [o que eu disse] nem dizer que não era o que eu pretendia, você é o alvo em que eu estou mirando e eu não sou nada sozinho, eu levarei essa mensagem para casa. Minha canção é amor, minha canção é amor desconhecido e eu estou nitidamente apaixonado por você, você não precisa ficar só.
E eu não vou ficar aqui e esperar, não vou deixar até que seja tarde demais em uma plataforma, ficarei de pé e direi que eu não sou nada sozinho
"E eu amo você, por favor venha para casa"
Eu e os dez milhões de vagalumes
Você não acreditaria em seus olhos se dez milhões de vagalumes acendessem o mundo quando eu caísse no sono. Porque eles enchem o ar livre e deixam lágrimas em toda parte. Você pensaria que sou rude, mas eu só iria ficar parado e olhar.
Pois eu ganharia mil abraços de dez mil vagalumes quando eles fossem tentar me ensinar a dançar. Um foxtrote na minha cabeça, um concurso de dança embaixo da minha cama, um globo espelhado está pendurado por um fio.
Eu queria me fazer acreditar que a Terra gira devagar. É difícil dizer que eu preferiria estar acordado quando estou adormecido, pois nada é o que parece.
Deixe a minha porta aberta só uma fresta (por favor, me tire daqui), pois me sinto como um insone (por favor, me tire daqui) por que eu me canso de contar carneirinhos? (por favor, me tire daqui) quando eu estou cansado demais para cair no sono.
Para dez milhões de vagalumes eu sou estranho porque eu detesto despedidas. Eu tenho olhos embaçados enquanto ele dizem adeus. Mas eu saberei onde muitos deles estarão, se meus sonhos ficarem realmente bizarros pois eu guardaria alguns e os colocaria em uma jarra.
Eu queria me fazer acreditar que a Terra gira devagar. É difícil dizer que eu preferiria estar acordado
quando estou adormecido porque meus sonhos estão explodindo.
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Beloved One
Eu não quero ver você fumando ópio pra sarar a dor
Eu não quero ver você chorar veneno
Não quero beber o teu café pequeno
Eu não quero isso, seja lá o que isso for
Eu não quero aquele, eu não quero aquilo,
Peixe na boca do crocodilo
Braço na Vênus de Milo acenando tchau.
Não quero medir a altura do tombo
Nem passar agosto esperando setembro
Se bem me lembro
O melhor futuro, este hoje escuro
O maior desejo da boca é o beijo
Eu não quero ter o tejo me escorrendo das mãos
Quero a Guanabara, quero o rio Nilo,
Quero tudo ter estrela, flor, estilo
Tua língua em meu mamilo, água e sal
Nada tenho, vez em quando tudo
Tudo quero mais ou menos quanto
Vida, vida noves fora zero
Quero viver, quero ouvir, quero ver
se é assim, quero sim... acho que vim pra te ver
Cavalos selvagens
Todo o meu corpo é uma grande pradaria e meu amor é como os cavalos selvagens que correm livres por estes prados. Como se pode frear cavalos selvagens? Como fazer eles ficarem impassíveis, se prenderem e se auto-mutilarem com a inércia diante da liberdade? Não se consegue frear cavalos selvagens, assim como não se pode frear meu amor. Algo assim é atentar contra a natureza da coisa, é como pedir para o sol parar de queimar, é gritar para a lua: És horrenda! Estando encantado por sua beleza. Percebes a tolice disso... É oco. É vazio. É falso. É inútil. Não se consegue frear cavalos selvagens. Não se diz para a natureza de todas as coisas para que elas sejam diferentes daquilo que elas realmente são. O sol não pode parar de queimar, como jamais a lua deixará de ser encantadora, ser bela é a sua vocação natural. Não me peças, portanto, para frear o desejo que sinto por você. Pode-se frear uma vida, tirando-a a bel prazer, mas o amor é dotado de vontade própria ele vem e vai conforme seu desiderato, sem domínios, sem arreios, sem freios, sem donos, assim como os cavalos selvagens que correm livres pelas pradarias..."
Wonderwall
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Gigantes
Não esconda os seus defeitos, eu os conheço mais do que você
E não importa a ferida um dia a gente se engana e a dor acredita
mero coração talvez nem tão grandes,
Mas fortes o bastante pelo menos pra se arrepender...
Mas eu estou aqui.
"E o hábito de sofrer, que tanto me diverte..."
devagar como uma borboleta
suja sobre este jardim de trapos
esgarçados em cujas malhas se
prendem e se perdem os restos
coloridos da vida que se leva.
Vida? Bem, seja lá o que for isto
que temos..."
terça-feira, 22 de junho de 2010
Esvair, virou pó
que sempre me sujeitou
aos seus encantos,
conservava
até nos murmúrios
sonoridades tão quentes,
acentos tão cheios de ternura
que eu chorava de satisfação
com a cabeça
apoiada ao teu peito.
O segredo das abelhas
Acredito que os olhos são fracos, se enganam com facilidade.

segunda-feira, 21 de junho de 2010
Tanta coisa em comum deixando escapar segredos
E eu não sei que hora dizer me dá um medo, que medo
(...) E até o tempo passa arrastado só pra eu ficar do teu lado
Você me chora dores de outro amor se abre e acaba comigo
E nessa novela baby eu não quero ser teu amigo..."
J
domingo, 20 de junho de 2010
Eis o melhor e o pior de mim
Eu não sou difícil de ler...
Não vê, tá na cara, sou porta bandeira de mim
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular
Em alguns instantes
Sou pequenina e também gigante
O mundo é portátil
Pra quem não tem nada a esconder
Olha minha cara
É só mistério, não tem segredo
sábado, 19 de junho de 2010
Gilzete
E na hora do meu desespero gritar por você
Te pedir que me abrace e me leve de volta pra casa
E me conte uma história bonita e me faça dormir
Só queria ouvir sua voz me dizendo sorrindo
Aproveite o seu tempo você ainda é um menino
Apesar de distância e do tempo eu não posso esconder
Tudo isso eu às vezes preciso escutar de você
Me conta uma história
Me faça dormir... Me abrace forte.
Que só gente grande é que tem me afagando os cabelos
Você certamente diria amanhã de manhã você vai se sair muito bem
Quando eu era criança podia chorar nos seus braços
E ouvir tanta coisa bonita na minha aflição
Nos momentos alegres sentado ao seu lado, eu sorria
E, nas horas difíceis podia apertar sua mão
Muito embora você sempre acha que eu ainda sou
Toda vez que eu te abraço e te beijo sem nada dizer
Você diz tudo que eu preciso escutar de você....
Existem 3 coisas...
"Que nunca voltam... A flecha lançada... A palavra pronunciada e a oportunidade perdida!!"
O dia em que júpiter encontrou saturno
Não que estivesse triste, só não sentia mais nada.
Levemente, para não chamar atenção de ninguém, girou o busto sobre a cintura, apoiando o cotovelo direito sobre o peitoril da janela. Debruçou o rosto na palma da mão, os cabelos lisos caíram sobre o rosto. para afastá-los, ela levantou a cabeça, e então viu o céu tão claro que não era o céu normal de Sampa, com uma lua quase cheia e Júpiter e Saturno muito próximos. Vista assim parecia não uma moça vivendo, mas pintada em aquarela, estatizada feito estivesse muito calma, e até estava, só não sentia mais nada, fazia tempo. Quem sabe porque não evidenciava nenhum risco parada assim, meio remota, o moço das calças brancas veio se aproximando sem que ela percebesse.
Parado ao lado dela, vistos de dentro, os dois pintados em aquarela - mas vistos de fora, das janelas dos carros procurando bares na avenida, sombras chinesas recortadas contra a luz vermelha.
E de repente o rock barulhento parou e a voz de John Lennon cantou every dau, every way is getting better and better. Na cabeça dela soaram cinco tiros. Os olhos subitamente endurecidos da moça voltaram-se para dentro, esbarrando nos olhos subitamente endurecidos dos moço. As memórias que cada um guardava, e eram tantas, transpareceram tão nitidamente nos olhos que ela imediatamente entendeu quando ele a tocou no ombro.
-Você gosta de estrelas?
-Gosto. Você também?
-Também. Você está olhando a lua?
-Quase cheia. Em Virgem.
-Amanhã faz conjunção com Júpiter.
-Com Saturno também.
-Isso é bom?
-Eu não sei. Deve ser.
-É sim. Bom encontrar você.
-Também acho.
(Silêncio)
-Você gosta de Júpiter?
-Gosto. Na verdade "desejaria viver em Júpiter onde as almas são puras e a transa é outra".
-Que é isso?
-Um poema de um menino que vai morrer.
-Como é que você sabe?
-Em fevereiro, ele vai se matar em fevereiro.
(Silêncio)
-Você tem um cigarro?
-Estou tentando parar de fumar.
-Eu também. Mas queria uma coisa nas mãos agora.
-Você tem uma coisa nas mãos agora.
-Eu?
-Eu.
(Silêncio)
-Como é que você sabe?
-O quê?
-Que o menino vai se matar.
-Sei de muitas coisas. Algumas nem aconteceram ainda.
-Eu não sei nada.
-Te ensino a saber, não a sentir. Não sinto nada, já faz tempo.
-Eu só sinto, mas não sei o que sinto. Quando sei, não compreendo.
-Ninguém compreende.
-Às vezes sim. Eu te ensino.
-Difícil, morri em dezembro. Com cinco tiros nas costas. Você também.
-Também, depois saí do corpo. Você já saiu do corpo?
(Silêncio)
-Você tomou alguma coisa?
-O quê?
-Cocaína, morfina, codeína, mescalina, heroína, estenamina, psilocibina, metedrina.
-Não tomei nada. Não tomo mais nada.
-Nem eu. Já tomei tudo.
-Tudo?
-Cogumelos têm parte com o diabo.
-O ópio aperfeiçoa o real
-Agora quero ficar limpa. De corpo, de alma. Não quero sair do corpo.
(Silêncio)
-Acho que estou voltando. Usava saias coloridas, flores nos cabelos.
-Minha trança chegava até a cintura. As pulseiras cobriam os braços.
-Alguma coisa se perdeu.
-Onde fomos? Onde ficamos?
-Alguma coisa se encontrou.
-E aqueles guizos?
-E aquelas fitas?
-O sol já foi embora.
-A estrada escureceu.
-Mas navegamos.
-Sim. Onde está o Norte?
-Localiza o Cruzeiro do Sul. Depois caminha na direção oposta.
(Silêncio)
-Você é de Virgem?
-Sou. E você, de Capricórnio?
-Sou. Eu sabia.
-Eu sabia também.
-Combinamos: terra.
-Sim. Combinamos.
(Silêncio)
-Amanhã vou embora para Paris.
-Amanhã vou embora para Natal.
-Eu te mando um cartão de lá.
-Eu te mando um cartão de lá.
-No meu cartão vai ter uma pedra suspensa sobre o mar.
-No meu não vai ter pedra, só mar. E uma palmeira debruçada.
(Silêncio)
-Vou tomar chá de ayahuasca e ver você egípcia. Parada do meu lado, olhando de perfil.
-Vou tomar chá de datura e ver você tuaregue. Perdido no deserto, ofuscado pelo sol.
-Vamos nos ver?
-No teu chá. No meu chá.
(Silêncio)
-Quando a noite chegar cedo e a neve cobrir as ruas, ficarei o dia inteiro na cama pensando em dormir com você.
-Quando estiver muito quente, me dará uma moleza de balançar devagarinho na rede pensando em dormir com você.
-Vou te escrever carta e não te mandar.
-Vou tentar recompor teu rosto sem conseguir.
-Vou ver Júpiter e me lembrar de você.
-Vou ver Saturno e me lembrar de você.
-Daqui a vinte anos voltarão a se encontrar.
-O tempo não existe.
-O tempo existe, sim, e devora.
-Vou procurar teu cheiro no corpo de outra mulher. Sem encontrar, porque terei esquecido. Alfazema?
-Alecrim. Quando eu olhar a noite enorme do Equador, pensarei se tudo isso foi um encontro ou uma despedida.
-E que uma palavra ou um gesto, seu ou meu, seria suficiente para modificar nossos roteiros.
(Silêncio)
-Mas não seria natural.
-Natural é as pessoas se encontrarem e se perderem.
-Natural é encontrar. Natural é perder.
-Linhas paralelas se encontram no infinito.
-O infinito não acaba. O infinito é nunca.
-Ou sempre.
(Silêncio)
-Tudo isso é muito abstrato. Está tocando "Kiss, kiss, kiss". Por que você não me convida para dormirmos juntos.
-Você quer dormir comigo?
-Não.
-Porque não é preciso?
-Porque não é preciso.
(Silêncio)
-Me beija.
-Te beijo.
Foi a última pessoa que viu ao sair. Tão bonita que ele baixou os olhos, sem saber sabendo que ela também o tinha visto. Desceu pelo elevador, a chave do carro na mão. Rodou a chave entre os dedos, depois mordeu leve a ponta metálica, amarga. Os olhos fixos nos andares que passavam, sem prestar atenção nos outros que assoavam narizes ou pingavam colírios. Devagarinho, conquistou o espaço junto à porta. Os ruídos coados de festas e comandos da madrugada nos outros apartamentos, festas pelas frestas, riu sozinho. Ria sozinho quase sempre, um moço queimado de sol, com a barra branca das calças descosturadas, querendo controlar a própria loucura, discretamente infeliz.
Mordeu a unha junto com a chave, lembrando dela, uma moça magra de cabelos lisos junto à janela. Baixou outra vez os olhos, embora magro também. E suspirou soltando os ombros, pés inseguros comprimindo o piso instável do elevador. Só porque era sábado, porque estava indo embora, porque as malas restavam sem fazer e o telefone tocava sem parar. Sorriu olhando em volta.
Não que estivesse triste, só não compreendia o que estava sentindo.
Levemente, para não chamar a atenção de ninguém, apertou os dedos da mão direita na porta aberta do elevador e atravessou o saguão de lado, saindo para a rua. Apoiou-se no poste da esquina, o vento esvoaçando os cabelos, e para evitá-lo ele então levantou a cabeça e viu o céu. Um céu tão claro que não era o céu normal de Sampa, com uma lua quase cheia e Júpiter e Saturno muito próximos. Visto assim parecia não um moço vivendo, mas pintado num óleo de Gregório Gruber, tão nítido estava ressaltado contra o fundo da avenida, e assim estava, mas sem compreender, fazia tempo. Quem sabe porque não evidenciava nenhum risco, a moça debruçou-sena janela lá em cima e gritou alguma coisa que ele não chegou a ouvir. Parado longe dela, a moça visível apenas da cintura para cima parecia um fantoche de luva, manipulado por alguém escondido, o moço no poste agitando a cabeça, uma marionete de fios, manipulada por alguém escondido.
De repente um carro freou atrás dele, o rádio gritando "se Deus quiser, um dia acabo voando". Na cabeça dele soaram cinco tiros. De onde estava, não conseguiria ver os olhos da moça. De onde estava, a moça não conseguiria ver os olhos dele. Mas as memórias de cada um eram tantas que ela imediatamente entendeu e aceitou, desaparecendo da janela no exato instante em que ele atravessou a avenida sem olhar para trás.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
O fracasso lhe subiu a cabeça
É meu e é só meu
Sustento sem implorar a benção e o pesar
Mas vil é desdenhar do que não se pode ter
Vive tão disperso
Olha pros lados demais
Não ve que o futuro é você quem faz
Porque o fracasso lhe subiu a cabeça
Atribui ao outro a culpa por não ter mais
Quem aponta o traidor
É quem foi traído
Já sabe o que é cair
Ao menos tentou ficar de pé
E vítima de si, despreza o que nunca vai ter
Mais verde é sempre além do que se pode ver
Vive tão disperso
terça-feira, 15 de junho de 2010
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Fé no que virá, Beloved One
Amores serão sempre amáveis
Futuros amantes, quiçá
Se amarão sem saber
Com o amor que eu um dia
Deixei pra você
domingo, 13 de junho de 2010
Livre-se
"Mas hoje sei, que isso se chama... Amor-Próprio"
Ana
Basta-me um pequeno gesto, feito de longe e de leve, para que venhas comigo e eu para sempre te leve..."
sábado, 12 de junho de 2010
Afago
"Posso desaparecer:
Por um minuto...
Por um dia...
Por um mês...
Mas estarei sempre por perto!
Posso até não te dizer:
Bom-dia...
Boa-tarde...
Boa-noite...
Mas nunca te direi
Adeus!
Sabes por quê?
Porque os verdadeiros amigos
Nunca se esquecem...
E tu estarás sempre no meu coração!"
O verdadeiro amigo!
Live Forever
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Egoísmo? É talvez!
Aqui no meu peito, um sufoco,
Uma sede, um peso, não me
Venha com essas histórias de
Atraiçoamos-todos-os-nossos-
Ideais, nunca tive porra de ideal
Nenhum, só queria era salvar a
Minha, veja só que coisa mais
Individualista elitista, capitalista, só
Queria ser feliz, cara.
Você não sabe
Não fale mais do futuro não fique aí pensando que eu giro em torno do seu mundo não vamos mais se enganar tem marcas nessa vida que o tempo não vai apagar..."
terça-feira, 8 de junho de 2010
Tudo que ainda não chegou a acontecer...
Debaixo do meu cobertor
De te arrancar suspiros
Fazer amor.
To com saudade de você
Na varanda em noite quente
E do arrepio frio que dá na gente
Truque do desejo,
Guardo na boca o gosto do beijo
Eu sinto a falta de você
Me sinto só
E aí, será que você volta,
Tudo à minha volta
É triste. E aí, o amor pode
Acontecer, de novo pra você,
Palpite.
To com saudade de você,
Do nosso banho de chuva,
Do calor na minha pele
Da língua tua.
To com saudade de você
Censurando o meu vestido,
As juras de amor ao pé do ouvido,
Truque do desejo,
Guardo na boca o gosto do beijo."
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Eu... Sou eu!
domingo, 6 de junho de 2010
Ah...
Ah, por que tudo é tão triste?
Ah, a beleza que existe
A beleza que não é só minha
Que também passa sozinha
Ah, se ela soubesse
Que quando ela passa
O mundo sorrindo se encge de graça
E fica mais lindo
Por causa do amor."
Meu eu...
Sentir e ser sentido...
Penetrar e ser penetrado...
Amar e ser amado...
Meu eu quer liberdade...
Quer felicidade...
Não sentir saudades...
Sair da solidão...
Meu eu quer extase...
Sentir prazer...
Se perder em outro ser...
Amar num amanhecer...
Meu eu quer apenas viver..."
sábado, 5 de junho de 2010
Até Deus
Com uma palavra tão doce
De maneira tão serena
Que até Deus pensou
Que fosse felicidade
E não pena.
Tom Jobim
Quando encontra o meu
Fala de umas coisas que eu não posso acreditar...
Doce é sonhar, é pensar que você,
Gosta de mim, como eu de você...
Mas a ilusão,
Quando se desfaz,
Dói no coração de quem sonhou,
Sonhou demais...
Ah, se eu pudesse entender
O que dizem os seus olhos."
Te levarei
Daqui não levaremos dinheiro
Não levaremos as horas de reunião chata
E o tempo gasto em ser corretamente responsável
Então deixe-me ser o seu Doce Novembro
Façamos dos nossos momentos uma lembrança intacta
Não quero ver você sofrer por mim
Quero apenas te ver sorrir
Quando chegar Novembro ao fim
Tamparei seus olhos com um cachecol meu
Assim vou partir
Apenas não se esqueça de mim
Lambre-se que te ensinei a ser feliz
Não deixarei você me ver chegar ao fim!"
Um tanto unilateral
Que o relacionamento
Da gente sempre foi
Um tanto unilateral, sei
Lá, não quero ser
injusto nem nada -
Apenas me ferem
Muito esses teus
Silêncios.
sexta-feira, 4 de junho de 2010
terça-feira, 1 de junho de 2010
Acabou, hoje à noite!
Que pensava a respeito da minha
Face coisas semelhantes às que
Eu pensava a respeito da sua
Porque me olhou com olhos
Enormes e os enormes olhos
Esverdeados que eu não tive e
Qualquer coisa vaga como um
Peixe colorido e lento cortou de
Leve o fundo das pupilas dela.
"Meu coração tá ferido de amar errado."
"Yeah, I don't care If we just fly away from here..."
(...)Voe para longe daqui sim, para qualquer lugar, mas agora querida, eu não voo."

