segunda-feira, 28 de junho de 2010

Eu e os dez milhões de vagalumes

Você não acreditaria em seus olhos se dez milhões de vagalumes acendessem o mundo quando eu caísse no sono. Porque eles enchem o ar livre e deixam lágrimas em toda parte. Você pensaria que sou rude, mas eu só iria ficar parado e olhar.

Pois eu ganharia mil abraços de dez mil vagalumes quando eles fossem tentar me ensinar a dançar. Um foxtrote na minha cabeça, um concurso de dança embaixo da minha cama, um globo espelhado está pendurado por um fio.

Eu queria me fazer acreditar que a Terra gira devagar. É difícil dizer que eu preferiria estar acordado quando estou adormecido, pois nada é o que parece.

Deixe a minha porta aberta só uma fresta (por favor, me tire daqui), pois me sinto como um insone (por favor, me tire daqui) por que eu me canso de contar carneirinhos? (por favor, me tire daqui) quando eu estou cansado demais para cair no sono.

Para dez milhões de vagalumes eu sou estranho porque eu detesto despedidas. Eu tenho olhos embaçados enquanto ele dizem adeus. Mas eu saberei onde muitos deles estarão, se meus sonhos ficarem realmente bizarros pois eu guardaria alguns e os colocaria em uma jarra.

Eu queria me fazer acreditar que a Terra gira devagar. É difícil dizer que eu preferiria estar acordado
quando estou adormecido porque meus sonhos estão explodindo.

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